domingo, 21 de setembro de 2014

Memoria – primeira aula 03/09/2014. Seminário: hipertextos e Gêneros Digitais – disciplina ministrada pelo Professor Dr Luiz Fernando Gomes - UFAL/AL. A primeira aula ministrada pelo professor Luiz Fernando aconteceu de uma forma bastante descontraída, pois ele é bastante simpático e comunicativo. Confesso que naquele dia cheguei para assistir à aula um pouco apreensiva, afinal, não entendia do conteúdo da disciplina. Há muito leio hipertexto, mas nunca parei para pensar no seu formato, no seu conceito. O Professor fez a introdução da disciplina, explicando os principais pontos dos conteúdos do curso, de forma descontraída, isso ajudou bastante para eu me sentir mais a vontade e integrada à turma, onde a maioria está estudando linguística. Eu, de outra área, estava meio que me sentindo uma "estranha no ninho". Mas, tudo bem. Cara e coragem. No transcorrer da aula não tive dificuldade de entender o que o professor estava explicando, os conceitos de texto, hipertexto, multimodalidade, suas diferenças, suas semelhanças. O professor pediu que nós nos apresentássemos. Cada qual se identificou dizendo qual a expectativa em relação a disciplina. Nisso, percebi que minha expectativa em relação à disciplina não era diferente dos demais colegas, que é: entender a relação do texto, hipertexto e imagens na busca de sentidos de leitura e escrita em ambientes virtuais. No decorrer da aula, o professor nos ofereceu alguns materiais, (jornais, tesoura, cola) e pediu que nós, em dupla, produzíssemos um hipertexto conforme os conceitos explanados na introdução da disciplina, no inicio da aula. Eu e uma colega de curso fizemos um trabalho composto de colagem de imagem e texto, seguindo nosso entendimento de do seria um hipertexto. Pensei que nossa composição era um hipertexto cheio de sentidos, ledo engano. Depois, na aula seguinte, segunda aula, quando da interpretação do trabalho, e depois de ler alguns os artigos que discutem os conceitos de texto e hipertexto, percebi que fizemos uma retextualização, ou seja, construímos outro texto, mas não um hipertexto, na nossa composição. Nosso texto (composição) adquiriu outros sentidos, diversos do texto original da matéria do jornal. Conclui que compomos um novo texto, em uma outra contextualização e não um hipertexto, pois segundo Perfetti e outros autores, o hipertexto pressupõe relações de textos acessados através de links em ambientes virtuais. Norberta Silva.

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